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23/07/01>>
"Carlo é síntese da sua geração",
confirma
relato do pai ao jornal L'Únità
Giuliano
Giuliani, pai de Carlo, assassinado sexta-feira passada em Gênova,
insiste que o filho não era um monstro punk, mas uma síntese
da sua geração.
Diante
de sua casa no bairro genovês de Righi-Manin, Giuliano, um funcionário
aposentado da central sindical Cgil, pediu ao jornalista Stefano Bocconetti
que, pelo menos ele, repórter do L'Unità, não
contasse mentiras sobre o filho, descrito como um monstro pela polícia
italiana e pela grande imprensa.
Giuliano
disse que o filho sempre se preocupou com os outros, desde os colegas
de escola até aquele terço da humanidade que vive com
menos de 20 dólares por mês. "Não acho que ele
tenha se registrado em algum partido, ficaria sabendo. Também
não era ligado a ninguém. Freqüentava todos os
lugares onde se produzia cultura, onde os jovens discutem como
por exemplo o Centro Social Zapata, mas não pertencia
a nenhum grupo organizado", contou o pai de Carlo, acrescentando que
o filho enfrentou todos os problemas típicos de sua geração.
Entrou na faculdade de letras, onde ia muito bem, mas interrompeu
os estudos por causa do envolvimento com as drogas. Assim como entrou
conseguiu sair, "sozinho e com a ajuda da família". O contato
com o problema do filho fez com que Giuliano, depois de se aposentar
da Cgil genovese, se tornasse presidente da "Cicala", entidade que
presta ajuda aos dependentes de drogas.
Quanto
ao tipo de militância do filho, Giuliano disse que o discurso
de Carlo era "seguramente muito mais radical do que um moderado como
eu". Confirmou que o filho ficava inconformado com as injustiças
sociais e que os citados antecedentes policias de Carlo estavam intimamente
ligados às suas convicções. Giuliano se refere
à intervenção do filho para impedir que um amigo
fosse preso. Carlo acabou resistindo à prisão, mas a
acusação foi retirada. Dentro deste contexto, é
claro que, na sexta-feira, Carlo foi à passeata, mascarado
à moda zapatista. O resto todos já sabem. Mas só
agora Giuliano Giuliani começa a se dar conta de que o jovem
daquela seqüência de fotos da Reuters é o filho
Carlo.
22/07/01>>15:00
(GÊNOVA) ENCONTRO DO G8 ESTÁ ENCERRADO. MOBILIZAÇÃO
MUNDIAL POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO ESTÁ APENAS
COMEÇANDO.
Da
parte dos "oito pequenos líderes" promessas cínicas
e hipócritas sobre a diminuição da pobreza global
e da dívida dos países pobres, além da incapacidade
de chegar a um acordo sobre o protocolo de Kyoto, que estabelece o
controle sobre a emissão de gases na atmosfera. O que se viu
em Gênova é que com este tipo de lideranças é
impossível tornar o ar da Terra mais respirável. O anfitrião
da reunião, o premiê Berlusconi, deixou claro que o símbolo
de sua gestão será a bomba de gás lacrimogênio,
que provoca irritação nos olhos e causa uma sensação
de asfixia. É por circular nestes ambientes pestilentos que
os manifestantes foram às ruas de Gênova com máscaras,
espécie de ícone da luta por outra globalização,
que apenas começou.
Policias
posam diante do "arsenal" encontrado no Fórum Social
de Gênova (La Repubblica)
22/07/01>>01:30
(GÊNOVA)>>URGENTE>>POLÍCIA INVADE PRÉDIO
DO GÊNOVA SOCIAL FORUM e INDYMEDIA CENTER
Terrorismo de estado em Gênova. A polícia
invadiu há pouco o prédio do Fórum Social de
Gênova e da Indymedia na Via Cesare Battisti. Sem mandato e
alegando a busca de armas, a polícia prendeu 50 pessoas, dentre
as quais o porta-voz dos advogados do GSF, e destruiu os computadores
dos advogados do Fórum, além de desconectar o prédio
com a internet. O senador Ramon Mantovani do Partido da Refundação
Comunista está entre os feridos. A manchete do site
do Inymedia Itália diz tudo: "Esta noite nasce em
Gênova o novo regime de Silvio Berlusconi".
Uma
estimativa da Agência ANSA dava conta de um morto, 500 feridos
e 126 prisões nestes dois dias de Genova Social Forum. Só
que a estimativa não levou em consideração as
invasões da madrugada de hoje.
21/07/01>>22:00
(GÊNOVA)>>VERGONHA
Vittorio
Agnoletto, militante incansável, responsável pela Lila
(Liga Italiana pela luta contra a Aids), gritou emocionado para as
200 mil pessoas reunidas na praça Ferraris em Gênova:
"Podemos dizer que mesmo pagando um preço muito caro vencemos
em Gênova e na Itália". E completou: "Atrás
daquelas grades que nos lembram outros momentos históricos,
hoje se escondem da vergonha os oito que imaginavam poder decidir
o nosso futuro, o destino de um planeta inteiro".
Passeata
dos 200.000 mil em Gênova (La Repubblica)
A
tese defendida pela polícia italiana é a de que a violência
se justificou diante da verdadeira guerrilha urbana montada pelos
manifestantes. Depois da descoberta de policias mal travestidos de
anarquistas ficou evidente o incentivo que as "forças
da ordem" deram a todo e qualquer ato de provocação
dos grupos mais radicais.
Até
agora não se sabe o estado da saúde da jovem ferida
gravemente durante os choques de ontem.
Militante
muda o nome da praça Alimonda para Carlo Giuliani (LÚnità)
21/07/01>>15:00
(GÊNOVA)>> MAIS DE 200.000 PESSOAS NA MAIOR PASSEATA EM
GÊNOVA
A
agência alternativa Carta confirma a presença de policias
travestidos de anarquistas entre os manifestantes da grande passeata
que já atingiu a praça Kennedy. Começa a ficar
claro quem realmente são os provocadores em Gênova.
O
policial que atirou em Carlo Giuliani já foi acusado de homicídio.
Ele tem vinte anos e serve no destacamento da Lombardia, na cidade
de Milão, como auxiliar do batalhão. No momento ele
está na enfermaria dos carabineiros. O outro policial, que
dirigia o jipe, também poderá ser processado, dependendo
do resultado da autopsia no corpo de Carlo Giuliani.
20/07/01>>23:30
PM (Gênova) >>FOTÓGRAFO DA REUTERS CONFIRMA DISPAROS
O
fotógrafo da agência Reuters confirmou os dois disparos
do jipe da polícia em Gênova. Confirmou também
que o jovem Carlo Giuliani estava com um extintor na mão, depois
de manifestantes terem atirado pedras e de terem subido no jipe da
polícia. Ele disse que depois dos disparos, com o jovem já
caído, o jipe passou sobre o tórax de Carlo.
20/07/01>>21:30
PM (Gênova) >>ASSASSINADO JOVEM EM GÊNOVA
O
jovem Carlo Giuliani, de 23 anos, romano morador em Gênova,
morreu durante as manifestações desta tarde na praça
Alimonda em Gênova. Um fotógrafo da agência Reuters
flagrou o jipe dos carabineiros acompanhado por um manifestante (veja
imagem abaixo). De dentro do carro surge uma mão que segura
a pistola direcionada para o jovem manifestante. Na foto sucessiva
o rapaz está no chão coberto de sangue.
O
procurador adjunto Francesco Lalla interrogou no Palácio da
Justiça de Gênova quatro pessoas (três italianos,
dentre os quais um advogado, e uma outra pessoa de nacionalidade desconhecida)
que teriam testemunhado a morte do manifestante.
Além
da morte brutal e covarde, outros 150 manifestantes ficaram feridos.
97 pessoas deram entrada nos hospitais de Gênova.
20/07/01>>15:30
PM (Gênova) >>Dia "D" para a Libertação
de Gênova.
Polícia
encurrala covardemente a passeata dos manifestante (tute bianche,
No Global rage, Giovani comunisti) que saíram do Estádio
Carlini, de Gênova, em direção às fronteiras.
Cenas de pânico, com muitas pessoas sufocadas pelas bombas de
gás lacrimogênio. Alguns membros dos tute Bianche , inclusive
don Vitalino della Sala, conseguiram refúgio num condomínio
que estava de portas abertas. Mas mesmo dentro do prédio a
fumaça das bombas era sufocante. A passeata teve que recuar
e mudar de direção. Na piazza Manin, ponto de encontro
de Lilliput e Rete contro G8, a simples presença de um grupo
anarquista provocou a ira da polícia que começou a descarregar
bombas.
20/07/01>>10:15
AM (Brasília) >>Dia "D" para a Libertação
de Gênova.
O PINK, o grupo rosa,
alcançou as barreiras da praça Corvetto (no final da
via Assaroti) e foi violentamente recebido pela polícia blindada,
que recepcionou os manifestantes com hidrantes e bombas de gás
lacrimogênio. Pelo menos cinco pessoas foram presas pela polícia,
dentre as quais Lorenzo Mappeli, da Associação cultural
Punto Rosso, de Milão.
20/07/01>>10:00
AM (Brasília) >>Dia "D" para a Libertação
de Gênova
A manhã marca a tentativa de invadir a zona vermelha que delimita
o espaço de manifestação e tenta preservar os
líderes que vão se reunir no "Convention Center".
Cerca de 20 mil pessoas (tute bianche, No Global rage, Giovani comunisti)
saíram do Estádio Carlini, de Gênova, em direção
às fronteiras. Alguns membros da rede Lilliput tentaram escalar
as muralhas de metal que cercam o Centro de Convenção.
Houve uma correria generalizada em vários pontos próximos
ao centro de convenção. A polícia forçou
os manifestantes a correrem em direção ao mar para encurralá-los.
Passeata
dos Tute bianche (L'Unita)
Ocorreram
hoje de manhã os primeiros confrontos violentos entre o grupo
anarquista Black Block e a polícia nas ruas de Gênova.
Três enfermeiros e dois jornalistas da Agência AP teriam
ficado feridos durante os choques. A polícia reagiu com bombas
de gás lacrimogênio, enquanto os manifestantes, cerca
de quinhentas pessoas, reagiram com coqueteis molotov.
Os
grupos anarquistas se concentraram na praça Tommaseo, perto
do quartel general do Forum Social de Gênova. Em seguida, atacaram
a agência do Banco de Crédito Italiano, na via Sardegna,
lançando na rua computadores retirados de dentro da agência.
19/07/01>>15:00
PM (Brasília) >>Passeata
histórica reuniu 50.000 pessoas nas ruas de Gênova
Imigrantes do mundo inteiro, incluindo africanos e sul-americanos,
caminharam alguns quilômetros pelas ruas de Gênova ao
lado dos manifestantes dos movimentos anti-globalização.
O hino "Bella Ciao" foi cantado até em curdo. As contínuas
provocações e a presença ostensiva e superdimensionada
da polícia italiana não atrapalhou a primeira grande
mobilização do dia. Hoje, em Gênova, no Fórum
Mundial da Globalização, estarão falando o grande
Asterix-filósofo J. Bové e a força da natureza
Vandana Shiva (reencarnação mista do guerreiro Arjuna
e de Gandhi), que falará sobre manipulação genética).
Passeata
dos 50.000 em Gênova (Alien8)
O
esquema de "proteção" dos "líderes"
do mundo, provoca a irônica constatação sobre
que tipo de líderes são esses que precisam se encontrar
tão "protegidos" dos povos que dizem representar.
E a ironia ainda maior é de que, metaforicamente, parece que
são eles os que se encontram "presos" numa gaiola, cercados
e acuados por todos aqueles que dizem representar. Que a imagem perdure
na memória coletiva!!! Ontem o Etna continuou em erupção
e houve um terremoto no Nordeste da Itália. A natureza mais
uma vez está dando mostras de como é que se deve manifestar!!!
Nos EUA, assim como no Brasil, a mídia oficial não reporta
absolutamente nada. Silêncio total para não aguçar
o pouco de inteligência que talvez ainda tenha sobrado na cabeça
das vítimas da própria mídia, ou vítimas
midiatizadas. Só o desaparecimento da amante de mais um político,
um "congressman", que desde então posa para as câmaras
esbanjando sorrisos, e os ataques dos tubarões aos banhistas
da Flórida (até os tubarões estão de saco
cheio e, com razão, não aguentam mais.... BEM-VINDOS,
dear sharks!!!). Isso é tudo que merece cobertura excessiva
e duplamente imbecilizante. De resto, NADA. Absolutamente nada. A
quintessência de uma pós-alienação perversa
provada e comprovada, midiolatria do mais baixo n’vel.
19/07/01>>10:00AM>>Show de Manu
Chao abre ação anti-G8 em Gênova
O
"Bar Clandestino" abriu suas portas ontem à noite
na praça Kennedy em Gênova, para esquentar as baterias
dos manifestantes anti-G8 e aliviar as tensões. Manu Chao repetiu
mais uma vez que não se considera o símbolo "anti-global",
mas as músicas dos CDs "Clandestino" e "Estacion
Esperanza" já foram eleitas a trilha do movimento.
Manu
Chao (l'Unita)
Dentre
as 20 mil pessoas que pagaram 10 mil liras (cerca de 10 reais) para
assistirem ao show, destacava-se o bispo católico don Gallo,
73 anos, cigarro na boca, visivelmente animado, cantou e dançou
a noite inteira ao som de Manu Chao e dos grupos "99 Posse",
"Rigurgito antifascista", "Curre Curre vuaglio" e "Inti
Illimani". Don Gallo, um velho militante anti-fascista, vêm
dando apoio irrestrito às organizações sociais
italianas que se articulam contra o neo-liberalismo, inclusive as
de cunho anarquista e libertário.
Piazza
Kennedy ontem à noite (l'Unita)
Às
21:30 soou um alarme de bomba a 150 metros da praça onde se
realizava o show. A suspeita recaia sobre uma bolsa deixada sobre
um ônibus. Retirada pela brigada anti-bombas a bolsa foi afastada
e não atrapalhou a festa, que marcou o final de um dia tenso
e carregado de ameaças. Uma carta bomba enviada à redação
da Rete 4 de Milão, que pertence ao premiê Berlusconi,
causou ferimentos leves à secretária que recebeu o pacote.
Outra encomenda, endereçada à sede da Benetton em Treviso
uma das maiores confecções do mundo pegou
fogo ao ser aberta, mas não causou ferimentos.
Cem
mil manifestantes devem chegar para "Libertar Gênova"
(l'Unita)
A
primeira manifestação programada para hoje pela manhã
é a passeata dos imigrantes. Será aberta pelos protagonistas
do show de ontem: Manu Chau e don Gallo.
Manu
Chao ao lado de don Gallo(l'Unita)
Mobilização
IMEDIATA anti-G8:
Gênova,
importante porto italiano situado na costa Lígure receberá
entre os dias 19 e 21 de julho o G8, grupo que reúne os oito
governos mais poderosos do mundo Estados Unidos, Inglaterra,
Alemanha, Japão, França, Itália, Canadá
e Rússia. O "grupo dos oito" é responsável
por um novo tipo de colonização e de formação
de um império, que vem sendo chamado de globalização.
A saber: desregulamentação do sistema financeiro internacional;
concentração de poder nas mãos de poucas empresas
monopolistas; visão de mundo que reduz tudo a critérios
de mercado (inclusive o material genético); desrespeito pelo
meio ambiente e desconsideração pelas especificidades
culturais de cada povo.
A
versão brasileira da ONG ATTAC
(Ação por uma Taxa Tobin em Apoio aos Cidadãos),
que luta contra a ditadura dos mercados financeiros, lembra que o
G8 reúne-se uma vez por ano e adota, sem qualquer consulta
às sociedades, medidas que afetam a vida de bilhões
de seres humanos. O membro mais influente deste pequeno grupo é
o presidente dos Estados Unidos, Bush II. Chegou ao posto de homem
mais poderoso do planeta após uma eleição em
que não foi o candidato mais votado. Através de pressões
e negociações secretas, quer anular na prática
o Protocolo de Kyoto, um acordo internacional que limita a emissão
de gases do efeito-estufa e é uma das poucas esperanças
contra o super-aquecimento da Terra. Quer tornar perpétua a
supremacia militar norte-americana sobre o mundo. Está disposto
a iniciar a militarização e a nuclearização
do espaço, através do programa "Guerra nas Estrelas".
Os demais governos que integram o G8 pouco ou nada fazem contra estas
ameaças. Estão comprometidos com grupos e interesses
muito semelhantes aos que orientam Bush II. Por isso, o temem.
Em
Gênova, o "grupo dos oito" será recepcionado
pelos milhares de insurgentes sociais, econômicos e midiáticos.
Organizações que estão articulando uma nova forma
de resistência. A grande imprensa continuará a caracterizá-los
como bárbaros selvagens descrição não
muito diferente daquelas que os escribas oficiais das caravelas fizeram
dos índios, habitantes do "Novo Mundo". Só
que agora, além de utilizar os recursos tradicionais das manifestações
populares, como passeatas e protestos pontuais de toda natureza, todos
absolutamente fundamentais, os grupos que propõem uma outra
globalização estão atuando através dos
seus instrumentos próprios de comunicação. Cansados
de olhar a realidade através dos meios dos outros, os movimentos
contemporâneos resolveram IMEDIATIZAR suas ações.
Eliminaram os meios tradicionais e criaram seus próprios canais
de comunicação. A Agência
Imediata une-se aos grupos anti-G8 e oferece
um roteiro para acompanhar as manifestações de Gênova.
Embora
os protestos contra os líderes da globalização
já tenham se tornado rotina, certos fatos indicam que eles
serão, dessa vez, maiores e mais fortes do que nunca. Nas mesmas
datas, ações semelhantes vão se multiplicar por
muitos pontos do planeta. Em São Paulo, a ATTAC vai se somar
a esta rede, juntamente com movimentos sociais como o MST e a CUT,
promovendo às 14 horas do dia 20/7, uma manifestação
diante do consulado dos Estados Unidos. A Agência Imediata fará
a cobertura completa das manifestações anti-G8 no Brasil.
info@imediata.com