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A biotecnologia cubana |
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Heinz
Dieterich Steffan Tradução
Imediata |
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Os centros de biotecnologia e medicina desenvolvidos em Cuba durante as últimas décadas têm ajudado milhões de pessoas em todo o mundo a proteger-se de perigosas epidemias, como a meningite B e a hepatite B, ou a recuperar-se de severos danos à saúde. Por isso têm que ser considerados um patrimônio da humanidade que deve ser defendido contra as agressões do governo dos Estados Unidos. O ex-presidente do México, José López Portillo; familiares do ex-presidente Carlos Saúl Menem da Argentina; o famoso boxeador estadunidense Muhamed Alí; a estrela futebolística Diego Maradonna; a cantora mexicana Lucha Villa e o cantor e compositor argentino Alberto Cortés, entre outras personalidades, encontraram cura ou alívio na ilha, quando em seus países tinham fracassado todas as tentativas de tratamento. Porém, não somente as celebridades internacionais têm obtido benefício com os avanços das ciências biomédicas cubanas, como também inúmeros enfermos com recursos escassos e lutadores sociais, que sofreram torturas e mutilações em seus países. Além dessa ajuda direta, também são ensinados gratuitamente os conhecimentos e métodos médicos na Escola Latino-americana de Ciências Médicas, onde cerca de 8000 mil estudantes de 24 países, que não têm recursos para financiar essa custosa carreira em seus países de origem, desfrutam de bolsas de estudo para realizar seus sonhos humanístico-profissionais. Entre esses estudantes se encontram quase 40 cidadãos estadunidenses que por dificuldades econômicas ou pelo desejo de estudar em um sistema de alta qualidade profissional e profunda ética humanística, solicitaram e obtiveram as bolsas de estudo cubanas. Essas atividades que poderiam ser vistas como uma função pública internacional de saúde e educação, são complementadas com missões internacionais de pessoal médico cubano ao exterior, muitas vezes em cooperação com as organizações globais de saúde, que têm sido reconhecidas a nível mundial pelo seu profissionalismo e abnegação. Essas atividades internacionais se baseiam em 40 anos de experiências no setor da saúde pública nacional que têm resultado em incríveis avanços na redução da mortalidade infantil, da mortalidade materna e da proteção imunológica da população infantil, entre outros parâmetros, com relação aos quais os demais países latino-americanos se encontram distantes anos luz e que, de fato, são melhores que em muitos bairros da capital dos Estados Unidos, Washington, D.C. É esse amplo sistema de medicina e educação geral que explica também a excelência dos centros de investigação e produção biomédica na ilha, cuja capacidade é comparável àquela das maiores empresas transnacionais do Ocidente. Com recursos humanos de quase cinco mil pesquisadores e especialistas de alto nível, que trabalham de modo interdisciplinar no chamado "Polo científico do oeste da Capital", e dispondo de uma infra-estrutura física cujo valor monetário alcançaria, numa economia de mercado, aproximadamente quinze bilhões de dólares, esses centros de ciência e tecnologia avançadas têm gerado inovações terapêuticas e preventivas que são únicas no mundo. Entre esses êxitos, destaca-se a primeira vacina eficaz contra a meningite meningocócica B, desenvolvida e produzida pelo Instituto Finlay, patenteada em 19 países, que protege milhões e milhões de crianças em todo o mundo contra essa temível enfermidade; a primeira vacina do mundo contra carrapatos bovinos, desenvolvida pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia; uma vacina contra a hepatite B, patenteada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é utilizada em muitos países; uma nova técnica para a cirurgia estereotáxica contra a doença de Parkinson, baseada em um portal estereotáxico e o correspondente programa de computação (software) cubanos assim como inovadoras terapias de tratamento de reabilitação, baseadas na neuroplasticidade humana, alcançadas no Centro Internacional de Restauração Neurológica; a primeira vacina polivalente (contra todos os tipos) eficaz contra a leptospirose, desenvolvida na América Latina; vacinas contra o câncer da cabeça e do pescoço, elaboradas pelo Centro de Imunologia Molecular que se encontram na fase final de experimentação clínica em diversos países, como o Canadá e a Grã-Bretanha, e que serão comercializadas no final do presente ano; no total se trata de oito vacinas preventivas ou terapêuticas --- entre elas a EGF contra o câncer do pulmão --- que se encontram em fase de experimentação clínica; o trabalho de pesquisa de uma eventual vacina contra a AIDS, iniciado há quase doze anos, e está também em bom caminho apesar das enormes dificuldades de se encontrar uma vacina contra esse vírus, há probabilidade de que por volta do ano 2007 já se poderá dispor de uma vacina preventiva ou terapêutica eficaz; outros candidatos a vacinas se referem à cólera, ao dengue e à tuberculose, sendo que a da cólera se encontra em um estado muito avançado e com perspectivas muitos prometedoras. Esses avanços --- que se manifestam também no insólito caso de transferência de alta tecnologia do "sul" para o "norte", por exemplo, para o Canadá, Suíça, Estados Unidos e Grã-Bretanha --- não teriam sido possíveis sem o uso dos métodos mais modernos da biotecnologia, incluindo a criação de animais e plantas transgênicos (modificados geneticamente), para facilitar as provas de toxicidade e a eficácia dos novos medicamentos, antes que sejam aplicados em experimentos clínicos com seres humanos, que produz o maior centro de produção de animais de laboratório da América, o CENPALAB, com uma produção anual superior aos dois milhões de espécimens. A produção de medicamentos nos fluidos corporais de animais, por exemplo, no leite de coelhas, é um dos resultados mais benéficos dessas tecnologias, porque permite produzir as substâncias terapêuticas (por exemplo, proteínas) dentro do "laboratório" natural desses animais, sem requerer custosas instalações industriais. O desenvolvimento e a produção de sistemas computadorizados de diagnóstico, por exemplo, a resistência a antibióticos de microrganismos patógenos, como aqueles que têm sido comercializados em muitos países pelo Centro de Inmuno Ensayo (CIE); os importantes avanços na terapia de ozono e no tratamento da retinose pigmentária, são outras contribuições das ciências biomédicas cubanas para a saúde e a qualidade de vida mundial, sendo por isso que devem ser defendidas da política de destruição de Washington. A Associação Americana para a Saúde Mundial (AAWH) que serve como a comissão estadunidense para a Organização Mundial da Saúde (OMS), concluiu, em uma pesquisa de 1996, que "o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba tem afetado dramaticamente a saúde e a nutrição de grande parte dos cidadãos cubanos comuns ( ) É nossa opinião como especialistas médicos, que o bloqueio dos Estados Unidos tem causado um aumento significativo dos sofrimentos e, até de mortes, em Cuba." Motivado pelo dinheiro e pelos votos da panelinha anticubana da Flórida, o presidente George Bush II entrou em um novo paroxismo de agressão contra Cuba que inclui mentiras de índole fascista sobre um suposto "programa de armas biológicas ofensivas" do governo cubano, pronunciadas no dia 6 de maio pelo subsecretário de Estado para o Controle de Armas e Segurança Internacional, John Bolton. Já são três anos, aproveitando de um coronel russo desertado e degenerado moralmente, que tinham fabricado as mesmas mentiras de Bolton, nesse governo que não conhece o sentido do conceito de "ética". Se Bolton se preocupasse com as "armas biológias ofensivas", não precisaria ir buscá-las em outros países: o seu governo é a arma biológica mais ofensiva que existe na terra. 26 de mayo del 2002 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> La Biotecnología Cubana Heinz Dieterich Steffan Los centros de biotecnología y medicina desarrollados en Cuba en las últimas décadas han ayudado a millones de personas en todo el mundo a protegerse de peligrosas epidemias, como la meningitis B y la hepatitis B, o de recuperarse de severos daños a la salud. Por eso han de considerarse un patrimonio de la humanidad que debe ser defendido contra las agresiones del gobierno de Estados Unidos. El ex presidente de México, José López Portillo; familiares del ex presidente Carlos Saúl Menem de Argentina; el famoso boxeador estadounidense Muhamad Alí; la estrella futbolística Diego Maradonna; la cantante mexicana Lucha Villa y el cantautor argentino Alberto Cortés, entre otras personalidades, encontraron curación o alivio en la isla, cuando en sus países habían fracasado los intentos de tratamiento. Pero, no sólo las celebridades internacionales se han beneficiado de los avances de las ciencias biomédicas cubanas, sino también múltiples enfermos con escasos recursos y luchadores sociales, que sufrieron torturas y mutilaciones en sus países. Y más allá de esa ayuda directa se enseñan gratuitamente los conocimientos y métodos médicos en la Escuela Latinoamericana de Ciencias Médicas, donde alrededor de 8000 mil estudiantes de 24 países, que no tienen recursos para financiar esa costosa carrera en sus países de origen, disfrutan de becas para realizar sus sueños humanísticos-profesionales. Entre esos estudiantes se encuentran casi 40 ciudadanos estadounidenses que por carencias económicas o por el deseo de estudiar en un sistema de alta calidad profesional y profunda ética humanística, solicitaron y obtuvieron las becas cubanas. Esas actividades que podrían entenderse como una función pública internacional de salud y educación, son complementados con misiones internacionales de personal médico cubano en el exterior, muchas veces en cooperación con organizaciones globales de la salud, que han sido reconocidas a nivel mundial por su profesionalismo y abnegación. Esas actividades internacionales se basan en 40 años de experiencias en la salud pública nacional que han resultado en dramáticos avances en la reducción de la mortalidad infantil, la mortalidad materna y la protección inmunológica de la población infantil, entre otros parámetros, de los cuales los demás países latinoamericanos se encuentran a años de luz y que, de hecho, son mejores que en muchos barrios de la capital de Estados Unidos, Washington, D.C. Es ese amplio sistema de medicina y educación general que explica también la excelencia de los centros de investigación y producción bio-médica en la isla, cuya capacidad es comparable a la de las más grandes empresas transnacionales de Occidente. Con recursos humanos de casi cinco mil investigadores y especialistas de alto nivel, que trabajan interdisciplinariamente en el llamado "Polo científico del oeste de la Capital", y disponiendo de una infraestructura física, cuyo valor monetario alcanzaría en una economía de mercado alrededor de quince mil millones de dólares, esos centros de ciencia y tecnología avanzada han generado innovaciones terapéuticas y preventivas que son únicas en el mundo. Entre esos logros destaca la primera vacuna eficaz contra la meningitis meningococcica B, desarrollada y producida por el Instituto Finlay, patentado en 19 países, que protege a decenas de millones de niños en todo el mundo de esta temible enfermedad; la primera vacuna en el mundo contra la garrapata de ganado, desarrollada por el Centro de Ingeniería Genética y Biotecnología; una vacuna contra la hepatitis B, patentada por la Organización Mundial de la Salud (OMS) que se utiliza en muchos países; una nueva técnica en la cirugía estereotáxica contra la enfermedad de Parkinson, basada en un marco estereotaxico y el correspondiente programa de computación (software) cubanos así como innovadoras terapias de tratamiento y rehabilitación, basadas en la neuroplasticidad humana, logrados en el Centro Internacional de Restauración Neurológica; la primera vacuna polivalente (contra todas las cepas) eficaz contra la leptospirosis, desarrollada en América Latina; vacunas contra el cáncer de la cabeza y del cuello, elaboradas por el Centro de Inmunología Molecular que se encuentran en la fase final de ensayo clínico en diversos países como Canadá y Gran Bretaña y que serán comercializadas a finales del año en curso; en total se trata de ocho vacunas preventivas o terapéuticas ---entre ellas la EGF contra el cáncer de pulmón--- que se encuentran en fase de ensayo clínico; el trabajo de investigación de una eventual vacuna contra el SIDA, emprendido hace alrededor de doce años, ha recorrido también un buen camino y pese a las enormes dificultades de encontrar una vacuna contra este virus, hay probabilidades de que alrededor del año 2007 se cuente ya con una vacuna preventiva o terapéutica eficaz; otros candidatos a vacunas se refieren a la cólera, el dengue y la tuberculosis, encontrándose el de la cólera en un estado muy avanzado y con perspectivas muy prometedoras. Esos avances ---que se manifiestan también en el insólito caso de transferencia de alta tecnología del "sur" al "norte", por ejemplo, a Canadá, Suiza, Estados Unidos y Gran Bretaña--- no hubieran sido posibles sin el uso de los métodos más modernos de la biotecnología, incluyendo la creación de animales y plantas transgénicos (modificados genéticamente), para facilitar las pruebas de toxicidad y eficacia de los nuevos medicamentos, antes de que sean aplicados en ensayos clínicos con seres humanos, que produce el mayor centro de producción de animales de laboratorio en América, el CENPALAB, con una producción anual superior a los dos millones de especimenes. La producción de medicamentos en los fluidos corporales de animales, por ejemplo, en la leche de conejas, es uno de los resultados más benéficos de estas tecnologías, porque permite producir las sustancias terapéuticas (por ejemplo, proteínas) dentro del "laboratorio" natural de esos animales, sin requerir costosas instalaciones industriales. El desarrollo y la producción de sistemas computerizados de diagnóstico, por ejemplo, de la resistencia a antibióticos de microorganismos patógenos, como los que ha comercializado en muchos países el Centro de Inmuno Ensayo (CIE); los importantes avances en la terapia de ozono y en el tratamiento de la retinosis pigmentaria, son otras contribuciones de las ciencias bio-médicas cubanas a la salud y calidad de vida mundial, hecho por el cual debe ser defendida de la política de destrucción de Washington. La Asociación Americana para la Salud Mundial (AAWH) que sirve como el comité estadounidense para la Organización Mundial de la Salud (OMS), concluyó en una investigación de 1996, que " el bloqueo de Estados Unidos contra Cuba ha afectado dramáticamente la salud y la nutrición de gran parte de los ciudadanos cubanos comunes (...) Es nuestra opinión como expertos médicos, que el bloqueo de los Estados Unidos ha causado un aumento significante en sufrimientos y, hasta muertos, en Cuba." Motivado por el dinero y los votos de la camarilla anticubana en Florida, el presidente George Bush II ha entrado en un nuevo paroxismo de agresión contra Cuba que incluye mentiras de índole fascista sobre un supuesto "programa de armas biológicas ofensivas" del gobierno cubano, pronunciadas el 6 de mayo por el subsecretario de Estado para el Control de Armas y Seguridad Internacional, John Bolton. Ya hace tres años, aprovechando a un coronel ruso desertado y degenerado moralmente, habían fabricado las mismas mentiras que Bolton, en ese gobierno que no conoce el sentido del concepto "ética". Si Bolton se preocupa por las "armas biológicas ofensivas", no necesita ir a buscarlas a otros países: su gobierno es el arma biológica más ofensiva que existe en la tierra.
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